quinta-feira, 9 de julho de 2009

Das crenças e das religiões

As religiões, as crenças, as práticas esotéricas, as ligações com o divino não servem para nada se não servirem para nos transformar em pessoas melhores. Mais humanas, mais tolerantes, mais justas.
Cada vez suporto menos aqueles que dedicam parte do seu dia a falar com um qualquer deus, a fazer-lhe promessas e a bater com a mão no peito, mas que depois são bem capazes de dizer mal do vizinho, de lhe riscar o carro, de insultar um qualquer transeunte, de virar as costas a um amigo porque não pensa, não vive e não sente como ele. Praticantes de uma qualquer religião, seja lá ela qual for, que julgam com a maior das facilidades os comportamentos alheios, são ignorantes, limitados, preconceituosos, poucochinhos.
A religião é um dos vários caminhos para o conhecimento. Se é comummente utilizada para preservar a ignorância é uma falsa religião encabeçada por gente que não vale nada e cujo único objectivo é, mais uma vez, o poder.
Aliada à ciência, a religião pode abrir muitas portas e responder a muitas perguntas, tal como a filosofia.
Juntem-se as disciplinas, cruzem-se as descobertas, abram-se as mentes e, quem sabe, poderemos, enfim, voar.

Sem comentários: