...num mundo em que a agressividade é fundamental. Se queremos singrar temos de ser agressivos. O mercado é agressivo, a competição é agressiva, a concorrência também.
É claro que ainda não chegámos ao ponto de esbofetear o potencial cliente, mas já estivemos mais longe. A mim já me desligaram o telefone à simples pergunta, porquê eu?!
O telemóvel toca a qualquer hora, seja para receber sms ou chamadas de números não identificados, chovem as promessas de mundos e fundos.
O meu tocou hoje e do outro lado da linha uma mais ou menos simpática senhora anunciou-me que tinha um cheque de 250 euros passado em meu nome para eu gastar nos serviços da empresa que ela representa, quando eu quiser e no que eu quiser. À pergunta porquê eu, ela respondeu que não era a única, que estavam a oferecer a mais clientes. Quando lhe disse que não sou cliente, respondeu-me que já fui. É verdade. No século passado. Quando lhe perguntei quanto é que me iria custar a sua extraordinária amabilidade, engasgou-se, mudou de tom e exigiu-me, e exigiu-me é o termo correcto para o tom que utilizou, que eu marcasse um dia para levantar o dito. Voltei a perguntar quanto me custaria. Gaguejando respondeu que o cheque se destinava a ser partido em postas que serviriam como desconto nos serviços que eu, evidentemente, contrataria.
Muito obrigada, respondi, não estou interessada.
Nem bom dia nem boa tarde, pimba – desligou o telefone.
Outra chamada recorrente é a de uma brasileira, e creio sinceramente que é sempre a mesma, a quem eu já ameacei mas que não serviu de nada, que pergunta agressivamente se eu sou cliente de uma determinada companhia de comunicações. Ora se ela trabalha realmente para essa companhia tem obrigação de saber se eu sou ou não cliente. Pois parece que não sabe. Utiliza um nome que a empresa já não tem e tenta tirar nabos da púcara. Quer vir cá a casa dar assistência a um qualquer problema que ela diz existir mas que eu não detecto.
O que me preocupa não é que façam isso comigo que com eles posso eu bem, já os topo à légua. Mas os meus pais têm quase 80 anos e como eles há muitos por este país fora sedentos de conversar com alguém. Se o telefone deles toca deliram com a conversa, vão atrás dela e vai de dar informações que não podem, não devem. Às tantas já esta chentinha sabe a que horas estão e não estão, se vivem sozinhos ou acompanhados. Cambada de vigaristas. Gente má que não tem escrúpulos nenhuns. Gentinha perigosa. E a quem é que uma pessoa se pode queixar? A ninguém. Ao fim e ao cabo as informações foram dadas de livre vontade, a porta foi aberta, não foi arrombada.
Resta-nos alertar os velhotes, se é que eles nos ouvem, e rogar a este tipo de gente todas as pragas do mundo.
É claro que ainda não chegámos ao ponto de esbofetear o potencial cliente, mas já estivemos mais longe. A mim já me desligaram o telefone à simples pergunta, porquê eu?!
O telemóvel toca a qualquer hora, seja para receber sms ou chamadas de números não identificados, chovem as promessas de mundos e fundos.
O meu tocou hoje e do outro lado da linha uma mais ou menos simpática senhora anunciou-me que tinha um cheque de 250 euros passado em meu nome para eu gastar nos serviços da empresa que ela representa, quando eu quiser e no que eu quiser. À pergunta porquê eu, ela respondeu que não era a única, que estavam a oferecer a mais clientes. Quando lhe disse que não sou cliente, respondeu-me que já fui. É verdade. No século passado. Quando lhe perguntei quanto é que me iria custar a sua extraordinária amabilidade, engasgou-se, mudou de tom e exigiu-me, e exigiu-me é o termo correcto para o tom que utilizou, que eu marcasse um dia para levantar o dito. Voltei a perguntar quanto me custaria. Gaguejando respondeu que o cheque se destinava a ser partido em postas que serviriam como desconto nos serviços que eu, evidentemente, contrataria.
Muito obrigada, respondi, não estou interessada.
Nem bom dia nem boa tarde, pimba – desligou o telefone.
Outra chamada recorrente é a de uma brasileira, e creio sinceramente que é sempre a mesma, a quem eu já ameacei mas que não serviu de nada, que pergunta agressivamente se eu sou cliente de uma determinada companhia de comunicações. Ora se ela trabalha realmente para essa companhia tem obrigação de saber se eu sou ou não cliente. Pois parece que não sabe. Utiliza um nome que a empresa já não tem e tenta tirar nabos da púcara. Quer vir cá a casa dar assistência a um qualquer problema que ela diz existir mas que eu não detecto.
O que me preocupa não é que façam isso comigo que com eles posso eu bem, já os topo à légua. Mas os meus pais têm quase 80 anos e como eles há muitos por este país fora sedentos de conversar com alguém. Se o telefone deles toca deliram com a conversa, vão atrás dela e vai de dar informações que não podem, não devem. Às tantas já esta chentinha sabe a que horas estão e não estão, se vivem sozinhos ou acompanhados. Cambada de vigaristas. Gente má que não tem escrúpulos nenhuns. Gentinha perigosa. E a quem é que uma pessoa se pode queixar? A ninguém. Ao fim e ao cabo as informações foram dadas de livre vontade, a porta foi aberta, não foi arrombada.
Resta-nos alertar os velhotes, se é que eles nos ouvem, e rogar a este tipo de gente todas as pragas do mundo.
2 comentários:
Isso com os velhotes é uma chatice e das antigas! E o pior nem é que lhes possam roubar, mas se os magoam e o trauma com que ficam por terem sido enganados! Olhe, a esses também lhes cortava as bolas...
Tive um caso bem perto. Fiquei furiosa... Mas não consegui resolver nada. As leis que regulamentam esse tipo de situações são péssimas.
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