segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Da política dos políticos

No rescaldo do frente a frente entre Paulo Portas e Jerónimo de Sousa dei por mim a pensar que é uma pena que estas pessoas, estes políticos, todos, não só estes dois, não sofram um forte rebate de consciência, não se libertem dos interesses partidários e não se unam com o único objectivo de encontrar soluções para todos os problemas do país.

É claro que uma coisa destas só poderia acontecer num mundo perfeito, mas o facto é que, em campanha, todos eles mostram um genuíno empenho em servir os portugueses e mais, mostram que sabem o que se passa e até têm soluções que, melhor ou pior, por caminhos mais ou menos tortuosos, poderiam, se força e determinação houvesse, ser aplicadas.

Paulo Portas surpreendeu-me pela clareza e objectividade com que pôs as cartas na mesa. Pena é que tenham a pele das mãos tão fina que assim que agarram sozinhos na batata a deixem, invariavelmente, cair, aqui ou ali.

Bonito seria uma assembleia equilibrada, não só em número mas em intenções. Uma assembleia sem sofismas de verdades partidárias, mas verdadeiramente empenhada em servir. Uma assembleia onde imperasse o bom senso, a determinação e o empenho num país melhor para todos.

E agora vou aproveitar esta onda e vou ali rever A Dama e o Vagabundo… ou talvez O Feiticeiro do Oz, já decido.

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