segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Are we all right?

De vez em quando questionamo-nos sobre a forma como estamos. Estaremos bem? Será este o caminho?
E pouco importa a idade que temos.
Fazêmo-lo desde cedo.
Seremos amados pelos nossos pais? Será realmente este o curso que queremos tirar? É esta a profissão que queremos ter? Casámos com a pessoa certa? Comprámos a casa com que sonhámos? Conseguimos a admiração e a estima dos nossos amigos? Somos bons pais? Temos bons filhos? Amámos? Somos amados? Concretizámos os nossos sonhos? Todos? Ou só alguns? Quantas vezes nos desviámos do caminho? Durante quanto tempo caminhámos de olhos fechados acreditando que estavam abertos?
Quando as respostas não são satisfatórias olhamos para o futuro e dizemos - Ainda há tempo. Mas cedo, muito cedo, começamos a sentir que o tempo escasseia. Porque nos disseram que há idades próprias para isto e para aquilo. Então agarramo-nos com unhas e dentes ao que temos e agradecemos por isso. Atiramos para o fundo a frustração das coisas não serem exactamente como as sonhámos e engolimos a dúvida da nossa incapacidade.
E continuamo-nos a esquecer que, na verdade, nada está determinado. Os nossos sonhos são adaptáveis e mutáveis. Continuamo-nos a esquecer que todos os dias fazemos o melhor que podemos e sabemos com o que está ao nosso alcance. Continuamo-nos a esquecer que cada dia é uma dádiva. Que a vida é um percurso e que o que realmente importa é que sejamos capazes de a viver aproveitando todos os bocadinhos para nos tornarmos melhores, mais fortes, mais inteiros, mais humanos. E que, na verdade, pouco importa as lutas que travámos, se ganhámos, se perdemos. O que importa é estar em paz com o nosso ser. E, para isso, basta sermos fieis a nós próprios.

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