Há dias em que tudo parece correr mal.
Acorda-se com uma dor de cabeça daquelas que parecem ter lá estado toda a noite e só não demos por ela porque estavamos a dormir e, má como só ela, só se manifesta quando os olhos se abrem, como que a dizer - estou aqui, preciso da tua atenção.
Fecham-se os olhos logo a seguir só para não a vermos, mas a cabra, no segundo em que os olhos se voltam a abrir, martiriza-nos com mais força ainda, absolutamente decidida a marcar presença.
Logo a seguir, com a cabeça a estoirar, discute-se com o filho por questões, convenhamos, de somenos importância e, como se isso não bastasse, deparamo-nos com um dia em que todos parecem estar parecidos connosco - com vontade de estar em todo o lado menos naquele em que têm de estar.
Há dias assim.
E o que é curioso é que parecem existir em simultâneo, abrangendo um número considerável de gente o que não ajuda absolutamente nada.
Vai-se a ver e é em dias como este que certas guerras começam...
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