quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Bolas pá! Bolas! Bolas!

Gostava de saber o que é que deu hoje no correio electónico, na internet e nesta porcaria toda!
Todas as net radiações devem ter apanhado uma espécie de virús que as tornou lentas e, mais grave do que isso, muito mais grave, completamente ineficazes, incompetentes, responsáveis por perdas e danos.
Estou há horas! HÁ HORAS! a tentar enviar um mail que sou obrigada a reescrever de cada vez que tento enviar e ele se vai. É que nem nos rascunhos eu consegui ainda guardar a porcaria da meia dúzia de palavras em que se tornou o desgraçado.
Começou por ser um mail tipo carta. Simpático, atencioso, muuiiiiito comercial, como se quer. Enfim, lindo. O primeiro estava de estalo. Capaz de captar, a uma distância a perder de vista, um número incontável de clientes. Foi-se.
O segundo foi elaborado debaixo de um stresse desgraçado para me lembrar das maravilhosas palavras que tinha escrito no primeiro. É claro que não me lembrei nem de metade. Desisti. Reescrevi-o todo com outras palavras, de outra maneira. Não estava mal. Cliquei enviar. ERRO DE PÁGINA!!! ERRO DE PÁGINA???? Foi-se.
O terceiro foi escrito com tanta raiva que se ouviam a 5 metros, pelo menos, o matraquear das teclas. A minha vontade era partir o teclado, o écran, tudo. É claro que esse já saiu sucinto. Resumido. Quase frio. Com medo, ainda ssim, que se perdesse outro, resolvi gravá-lo no rascunho. Nada. A página não responde. Tentei copiar o texto. Nada. Só dá para carregar no "colar"! Isto não é normal! Pois se eu nem copiei nada!
Estava eu nesta agonia, batem à porta. Uma velhota "muito querida" daquelas que não têm com quem falar e que nos adoram. Daquelas que acham que nós não temos mais nada para fazer, ainda que se veja muito bem que temos. Daquelas que andam um bocadinho deprimidas. Olha-me apreensiva e pergunta:
-O que é que tem querida? Doi-lhe a cabeça? Quer um comprimido?
Só me apeteceu gritar.
Claro que perdi esse também.
Os outros que se lhe seguiram, mais não eram do que simples sombras daquele primeiro e cópias ranhosas do terceiro, e se não deixo aqui uma maldição do tipo raios partam qualquer coisa, é porque a escrita é demasiado definitiva e nunca se sabe...

Sem comentários: