Quando viu o filme Diamantes de Sangue, o meu filho virou-se para mim e disse:
- Nunca, em toda a minha vida, hei-de comprar um anel de diamantes.
Nessa altura ainda não se falava do Coltan.
Mais conhecido por Ouro Azul, o Colton é um minério extraído e comercializado muito ao “jeito” do Diamante.
Nas minas do Ruwanda e de um outro país africano do qual não retive o nome, morrem todos os dias crianças soterradas.
À semelhança do meu filho poderíamos todos dizer – nunca comprarei nada que tenha esse minério. O problema é que o Colton é utilizado em todas as novas tecnologias. Desde os telemóveis, às playstations, passando pelos computadores e pelas novas televisões, frigoríficos e sabe-se lá o que mais.
Há quem acredite que as coisas mudarão. Que a pressão internacional exercida pelas organizações humanitárias e pro-humanitárias, acabará por dar os seus frutos e todo o processo de extracção e comercialização mudará.
Quando? Não se sabe. Levará, como se diz, “o seu tempo”.
Até lá crianças continuarão a morrer e, estou convicta, se não nas minas num outro lado qualquer. Porque é hábito neste mundo. Quando se consegue eliminar um tipo de cancro, logo outro surge em seu lugar.
Não é, de todo, possível mudar o Mundo. Apenas se pode i-lo mudando. Por isso sugiro que concentremos grande parte do nosso esforço na tentativa de nos mudarmos a nós mesmos. Porque sermos capazes de nos mudar sem nos desintegrarmos socialmente, já é, por si, um grande feito.
- Nunca, em toda a minha vida, hei-de comprar um anel de diamantes.
Nessa altura ainda não se falava do Coltan.
Mais conhecido por Ouro Azul, o Colton é um minério extraído e comercializado muito ao “jeito” do Diamante.
Nas minas do Ruwanda e de um outro país africano do qual não retive o nome, morrem todos os dias crianças soterradas.
À semelhança do meu filho poderíamos todos dizer – nunca comprarei nada que tenha esse minério. O problema é que o Colton é utilizado em todas as novas tecnologias. Desde os telemóveis, às playstations, passando pelos computadores e pelas novas televisões, frigoríficos e sabe-se lá o que mais.
Há quem acredite que as coisas mudarão. Que a pressão internacional exercida pelas organizações humanitárias e pro-humanitárias, acabará por dar os seus frutos e todo o processo de extracção e comercialização mudará.
Quando? Não se sabe. Levará, como se diz, “o seu tempo”.
Até lá crianças continuarão a morrer e, estou convicta, se não nas minas num outro lado qualquer. Porque é hábito neste mundo. Quando se consegue eliminar um tipo de cancro, logo outro surge em seu lugar.
Não é, de todo, possível mudar o Mundo. Apenas se pode i-lo mudando. Por isso sugiro que concentremos grande parte do nosso esforço na tentativa de nos mudarmos a nós mesmos. Porque sermos capazes de nos mudar sem nos desintegrarmos socialmente, já é, por si, um grande feito.
2 comentários:
E eu que não entendo a vaidade por pedras! O homem é um bicho estranho...
Miguel, a questão do Coltan, não tem nada a ver com a vaidade de pedras, porque não é para ser usado como um adorno. O Coltan é uma pedra de onde se extraiem vários metais, alguns dos quais são utilizados nas baterias dos celulares, portáteis, etc.
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