A minha filha hoje escreveu um texto que eu gostaria de ter comentado e só não o fiz porque, por um qualquer motivo a que sou completamente alheia, não consegui chegar com o cursor do rato aos comentários. Não é a primeira vez que isto me acontece mas, sempre que acontece, há um video no final do texto.
A dada altura ela diz “E ao contrário do que acontece na vida fora dos guiões, aceitamo-los pelo que são e gostamos deles mesmo assim.”
Foi esta frase que me deixou pensativa. Deixou-me pensativa porque, mesmo na vida fora dos guiões, existem pessoas que nós aceitamos pelo que são e gostamos deles mesmo assim.
Mas quem são essas pessoas? Aquelas que nos são queridas. As que nos são próximas. Porque as outras, as que pouco ou nada nos dizem, nós estigmatizamos, criticamos e gostamos, ou não.
O que é que acontece então com os personagens das séries? Será que as acompanhamos tanto tempo que acabamos por as considerar “família” como diz a minha filha? Ou será por nos serem facultadas as várias facetas da sua “vida”? Por nos ser permitido “ver” o tudo por que passam e as formas como reagem aos desafios?
Porque se for esse o caso, então não é legítima a crítica que fazemos de quem só conhecemos pequenas partes.
Se somos capazes de aceitar comportamentos extremados da parte de personagens de ficção, porque nos arvoramos tão prontamente em classificar os comportamentos de pessoas reais que mal conhecemos? Não me parece isso muito bem.
A dada altura ela diz “E ao contrário do que acontece na vida fora dos guiões, aceitamo-los pelo que são e gostamos deles mesmo assim.”
Foi esta frase que me deixou pensativa. Deixou-me pensativa porque, mesmo na vida fora dos guiões, existem pessoas que nós aceitamos pelo que são e gostamos deles mesmo assim.
Mas quem são essas pessoas? Aquelas que nos são queridas. As que nos são próximas. Porque as outras, as que pouco ou nada nos dizem, nós estigmatizamos, criticamos e gostamos, ou não.
O que é que acontece então com os personagens das séries? Será que as acompanhamos tanto tempo que acabamos por as considerar “família” como diz a minha filha? Ou será por nos serem facultadas as várias facetas da sua “vida”? Por nos ser permitido “ver” o tudo por que passam e as formas como reagem aos desafios?
Porque se for esse o caso, então não é legítima a crítica que fazemos de quem só conhecemos pequenas partes.
Se somos capazes de aceitar comportamentos extremados da parte de personagens de ficção, porque nos arvoramos tão prontamente em classificar os comportamentos de pessoas reais que mal conhecemos? Não me parece isso muito bem.
Talvez as séries sirvam mesmo para nos dar uma outra perspectiva dos outros. Para nos mostrar que, afinal, só as circunstâncias é que são diferentes porque de resto, somos todos, mais ou menos, iguais.
Sem comentários:
Enviar um comentário