Até que ponto os pais naturais são os mais capazes de criar os seus filhos?
Em certas sociedades, ditas primitivas, as crianças eram educadas segundo o princípio de que todas as mulheres eram mães e todos os homens pais, sendo que cabia aos mais velhos as decisões mais importantes já que a experiência de vida era considerada um factor primordial.
Ouvi ,há pouco tempo, alguém dizer que os juízes que decidem casos de vida deveriam ser mais velhos, mais experientes. Não me recordo quem foi, mas foi dito publicamente e eu concordo em absoluto.
A menina russa que foi, por um juiz português, entregue à mãe biológica que vive a 300 Kms de Moscovo, abriu uma nova novela e vai, quase que aposto, tomar, nos noticiários, o lugar dos escândalos económicos e políticos. Ela, e o juiz que decidiu tirá-la aos pais adoptivos portugueses e enviá-la para trás do sol-posto.
Tudo indica que a criança perdeu em condições de vida, e consequentes oportunidades, em amor e em educação. O juiz ficou perturbado, mas não está arrependido da decisão! Mesmo que estivesse não o diria. A ordem crucificava-o.
Não são fáceis estas questões. Nada fáceis.
Por um lado temos os pais, que são pais, mas que muitas vezes nem deles próprios sabem tomar conta e, afinal de contas, cada criança é o futuro…
Por outro temos os Estados, as Leis e os Tribunais, compostos, também eles, por outros pais, que poderá, à semelhança das antigas sociedades chamar a si essa responsabilidade.
O problema é que o Estado não é, nem deve ser, pai.
Nos Estados Unidos tiram-se filhos aos pais por dá cá aquela palha e o resultado não me parece brilhante.
Pois é, estas coisas só podem ser analisadas caso a caso, na sua particularidade. Não pode haver leis rígidas. Só o bom-senso, a maturidade e a experiência, têm alguma capacidade para tomar decisões desta natureza.
Em certas sociedades, ditas primitivas, as crianças eram educadas segundo o princípio de que todas as mulheres eram mães e todos os homens pais, sendo que cabia aos mais velhos as decisões mais importantes já que a experiência de vida era considerada um factor primordial.
Ouvi ,há pouco tempo, alguém dizer que os juízes que decidem casos de vida deveriam ser mais velhos, mais experientes. Não me recordo quem foi, mas foi dito publicamente e eu concordo em absoluto.
A menina russa que foi, por um juiz português, entregue à mãe biológica que vive a 300 Kms de Moscovo, abriu uma nova novela e vai, quase que aposto, tomar, nos noticiários, o lugar dos escândalos económicos e políticos. Ela, e o juiz que decidiu tirá-la aos pais adoptivos portugueses e enviá-la para trás do sol-posto.
Tudo indica que a criança perdeu em condições de vida, e consequentes oportunidades, em amor e em educação. O juiz ficou perturbado, mas não está arrependido da decisão! Mesmo que estivesse não o diria. A ordem crucificava-o.
Não são fáceis estas questões. Nada fáceis.
Por um lado temos os pais, que são pais, mas que muitas vezes nem deles próprios sabem tomar conta e, afinal de contas, cada criança é o futuro…
Por outro temos os Estados, as Leis e os Tribunais, compostos, também eles, por outros pais, que poderá, à semelhança das antigas sociedades chamar a si essa responsabilidade.
O problema é que o Estado não é, nem deve ser, pai.
Nos Estados Unidos tiram-se filhos aos pais por dá cá aquela palha e o resultado não me parece brilhante.
Pois é, estas coisas só podem ser analisadas caso a caso, na sua particularidade. Não pode haver leis rígidas. Só o bom-senso, a maturidade e a experiência, têm alguma capacidade para tomar decisões desta natureza.
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