Acabei de fazer cerca de 180 Km, mais coisa menos coisa, para ver um amigo que está em convalescença. Já lá não ia há um ano, disse ele. Eu, ando um pouco perdida no tempo; embrulhada na vida; ausente de tudo excepto de mim. Ocupada e preocupada com a escolha de casa, com os lucros da empresa, com o destino dos filhos e a saúde dos pais, esqueci os amigos. Foi preciso fazer esta viagem para me lembrar que há três, ou talvez quatro, semanas que não dispenso um bocadinho do meu tempo para pensar nos meus amigos, para me lembrar deles e, nesta minha ausência, vários já fizeram anos e eu, que sempre me lembrei dos aniversários de quem gosto, deixei passar as datas completamente em branco.
Resta-me, é claro, esperar que me perdoem e resta-me, se é que vou ser capaz no meio de tanta pressão, abrandar um pouco, confiar na vida e voltar a ser o que sempre fui, uma amiga presente, nem que seja, apenas, para pegar no telefone e dizer olá. São coisas preciosas os amigos. A vida sem eles não tem graça nenhuma.
Resta-me, é claro, esperar que me perdoem e resta-me, se é que vou ser capaz no meio de tanta pressão, abrandar um pouco, confiar na vida e voltar a ser o que sempre fui, uma amiga presente, nem que seja, apenas, para pegar no telefone e dizer olá. São coisas preciosas os amigos. A vida sem eles não tem graça nenhuma.
Sem comentários:
Enviar um comentário