Há borboletas no vale do Mondego.
Eu cresci na margem Sul do Tejo e lembro-me de as ver. De todas as cores. De todos os tamanhos. Brancas; amarelas; castanhas; pretas; azuis. Havias umas lindas, enormes, douradas. Havia-as com pintas pretas e às riscas, junto com as papoilas, os malmequeres, as azedas e mais uma série de pequenas flores campestres. Voavam com as abelhas, com moscas que pareciam abelhas e com outros insectos pretos e esquisitos de que eu não gostava e de que nunca soube o nome.
Nunca mais as vi.
O reporter que hoje falava delas e as mostrava, na televisão, falava também dos predadores. Dizia ele que são essenciais para a sobrevivência de todas as espécies.
Pelos vistos o único predador não essencial é o Homem. Talvez porque deixou de ter predadores para ele. A não ser, talvez, a própria Terra e, ele mesmo.
Vai-se a ver e é por isso que nos matamos uns aos outros.
Eu cresci na margem Sul do Tejo e lembro-me de as ver. De todas as cores. De todos os tamanhos. Brancas; amarelas; castanhas; pretas; azuis. Havias umas lindas, enormes, douradas. Havia-as com pintas pretas e às riscas, junto com as papoilas, os malmequeres, as azedas e mais uma série de pequenas flores campestres. Voavam com as abelhas, com moscas que pareciam abelhas e com outros insectos pretos e esquisitos de que eu não gostava e de que nunca soube o nome.
Nunca mais as vi.
O reporter que hoje falava delas e as mostrava, na televisão, falava também dos predadores. Dizia ele que são essenciais para a sobrevivência de todas as espécies.
Pelos vistos o único predador não essencial é o Homem. Talvez porque deixou de ter predadores para ele. A não ser, talvez, a própria Terra e, ele mesmo.
Vai-se a ver e é por isso que nos matamos uns aos outros.
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