domingo, 24 de maio de 2009

Das mudanças

As mudanças custam-me. Custam-me, pronto.
Custa-me mudar de casa; custa-me mudar de emprego; de móveis; de estilo; de situação; de estado civil.
As mudanças custam-me como o caraças.
Por mim não tinha mudado era nunca! Deixava-me ficar tal como estava logo ao princípio. Não sei exactamente em qual dos princípios, mas num princípio qualquer.
Cada vez que tenho de mudar fico stressada. Sou daquelas pessoas que, quando monta uma casa, fá-lo previamente e de uma só vez. Assim, quando me mudo, é só chegar e instalar-me porque já está tudo nos respectivos lugares, como se sempre ali tivesse estado.
Gosto de constância e, por isso, não compreendo esta insistência da vida em arrastar-me, constantemente, para mudanças.
Eu sei que há pessoas que são, precisamente, o contrário. Que precisam de mudar de vez em quando porque se enfastiam facilmente com a rotina. Eu não. E, como sei que também há outros como eu, aqui vos deixo uma musiquinha que, nestas circunstâncias, me tem inspirado bastante. E alegrado, também.


2 comentários:

Leididi disse...

Oh, é tão bom, mudar. De casa, de de trabalho, de sítio, de roupa, de móveis... é um começo e os começos são óptimos.

Alda Couto disse...

Isso também é verdade :)