Aquilo que na verdade nos interessa nos outros são os olhos com que nos vêem. São esses olhos que fazem com que nos apaixonemos, ou não, porque é no olhar do outro que nos revemos e não há ninguém que não precise de ter uma boa imagem de si mesmo.
Precisamos de ser vistos. Precisamos que quem nos ama veja o que de mais profundo existe em nós. Todas as nossas fragilidades. E que as olhe com olhos de quem crompreende, aceita e admira.
O que não se comprende muito bem é porque é que o que mais desejamos que o outro veja é exactamente o que mais escondemos.
No entanto, vistas bem as coisas, é isso a intimidade. A capacidade de ver o que os outros não vêem , de admirar o que os outros não podem, de forma nenhuma, admirar, de saber o que os outros não sabem.
Queremos ser adivinhados. Discretamente adivinhados. Queremos olhar nos olhos do outro e ver que ele nos vê como ninguém e que, mesmo assim, ou precisamente por isso, ficará ao nosso lado porque nos aceita, tal como somos.
São as almas que buscamos para nos apaixonarmos. As almas, e não os corpos, os caracteres ou o conhecimento. As almas.
Atrevo-me a dizer que quando os homens compreenderem isto, compreenderão as mulheres.
Precisamos de ser vistos. Precisamos que quem nos ama veja o que de mais profundo existe em nós. Todas as nossas fragilidades. E que as olhe com olhos de quem crompreende, aceita e admira.
O que não se comprende muito bem é porque é que o que mais desejamos que o outro veja é exactamente o que mais escondemos.
No entanto, vistas bem as coisas, é isso a intimidade. A capacidade de ver o que os outros não vêem , de admirar o que os outros não podem, de forma nenhuma, admirar, de saber o que os outros não sabem.
Queremos ser adivinhados. Discretamente adivinhados. Queremos olhar nos olhos do outro e ver que ele nos vê como ninguém e que, mesmo assim, ou precisamente por isso, ficará ao nosso lado porque nos aceita, tal como somos.
São as almas que buscamos para nos apaixonarmos. As almas, e não os corpos, os caracteres ou o conhecimento. As almas.
Atrevo-me a dizer que quando os homens compreenderem isto, compreenderão as mulheres.
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