Eu não tenho o direito de magoar ninguém. Não tenho o direito de prejudicar ninguém. Não tenho o direito de matar, de roubar, de me aproveitar da boa vontade alheia, de caluniar seja quem for, de enganar, de maltratar, de manipular. Nem tenho o direito de exigir do outro aquilo que ele, em determinado momento, não me quer dar.
Mas tenho o direito de não revelar o que penso ou sinto, tenho o direito de não revelar onde vou ou o que faço. Tenho o direito de guardar para mim o que bem me aprouver. Tenho o direito, todo o direito, sobre a minha vida contando que não atropele ninguém. Tenho o direito de estar indisponível e tenho, sem dúvida, o direito aos meus lugares secretos, interiores ou exteriores. Tenho direito a ter os meus momentos como meus e de mais ninguém.
Tenho eu e temos todos nós.
Quem não for capaz de viver com isso, quem acha que a privacidade é ofensiva, paciência. Temos pena.
Mas tenho o direito de não revelar o que penso ou sinto, tenho o direito de não revelar onde vou ou o que faço. Tenho o direito de guardar para mim o que bem me aprouver. Tenho o direito, todo o direito, sobre a minha vida contando que não atropele ninguém. Tenho o direito de estar indisponível e tenho, sem dúvida, o direito aos meus lugares secretos, interiores ou exteriores. Tenho direito a ter os meus momentos como meus e de mais ninguém.
Tenho eu e temos todos nós.
Quem não for capaz de viver com isso, quem acha que a privacidade é ofensiva, paciência. Temos pena.
1 comentário:
Realmente ouvimos muito falar em direitos. Palavra grande, com muito significado, importante e socialmente com grande responsabilidade. Só se esquecem que, muitas vezes, os direitos começam nestas coisinhas mais pequenas, mais do nosso dia a dia, mais interiores... mais do respeito pelos outros «eus»
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