Esta manhã, ao estacionar o carro, o coração destrambelhou-se. É para aí a quarta vez que isto me acontece. A última, há cerca de dois anos, valeu-me uma quantidade estúpida de exames e o veredicto de que, a única forma de diagnosticar a coisa, é apanhá-la no momento, in loco, o que me parece uma hipótese bastante remota já que, se eu chegar a cair, provavelmente não me levantarei. Já para não falar do facto destas “crises” , chamemos-lhes assim, durarem alguns segundos, ainda que me pareçam uma eternidade.
O resultado é uma valente dor de cabeça; um cansaço anormal e um desarranjo intestinal daqueles…
Mas o que me leva a partilhar este acontecimento é o medo e a consciência, mais uma vez a consciência, da nossa precaridade.
Encostada ao carro, de boca aberta para que todo o oxigénio do mundo entrasse, só me lembro do medo que tive. Não. Do medo não, do terror. Por momentos pensei – é desta. Até que olhei para o céu, azul que estava, e decidi que não, não quero, não vou, não estou preparada.
Há quem se convença que esta, ou outra forma semelhante, seria o ideal. Do estilo, nem dá para pensar, é de repente e pronto. Tretas. Dá sempre para pensar, o que não dá é para uma pessoa se preparar e, que não haja dúvidas, é uma viagenzita que requer alguma preparação. Pois se ele há outras, menos radicais, que requerem, porque haveria esta de não requerer?!
Por mim, por favor, assim não. Quando chegar a hora, que venha com aviso e me dê tempo, pelo menos, à mentalização. Já que tenho de ir, que vá calma e confiante.
O resultado é uma valente dor de cabeça; um cansaço anormal e um desarranjo intestinal daqueles…
Mas o que me leva a partilhar este acontecimento é o medo e a consciência, mais uma vez a consciência, da nossa precaridade.
Encostada ao carro, de boca aberta para que todo o oxigénio do mundo entrasse, só me lembro do medo que tive. Não. Do medo não, do terror. Por momentos pensei – é desta. Até que olhei para o céu, azul que estava, e decidi que não, não quero, não vou, não estou preparada.
Há quem se convença que esta, ou outra forma semelhante, seria o ideal. Do estilo, nem dá para pensar, é de repente e pronto. Tretas. Dá sempre para pensar, o que não dá é para uma pessoa se preparar e, que não haja dúvidas, é uma viagenzita que requer alguma preparação. Pois se ele há outras, menos radicais, que requerem, porque haveria esta de não requerer?!
Por mim, por favor, assim não. Quando chegar a hora, que venha com aviso e me dê tempo, pelo menos, à mentalização. Já que tenho de ir, que vá calma e confiante.
6 comentários:
Credo. Tu vira-me essa boca para lá que ainda te falta ser avó e bisavó, ok?
Já agora, que vá daqui a um bom tempo... Sabe, eu acho que nunca se está verdadeiramente preparado - o meu avô tem 89 aninhos e não está, de forma nenhuma, tentado a ir descobrir o que acontece depois disto!
E, perdoe-me a intromissão e o tom não muito animador, mas tendo motivos pessoais fortes para lhe dizer que insista com os médicos. Procure um que, mesmo não sendo uma sumidade, se interesse por si. Pode fazer a diferença.
As melhoras.
Vai ao site www.batebatecoracao.com
e não te assustes demasiado. Se calhar basta abrandares um pouco e controlares a tua tensão, mas eu não sou médico!
:) Provavelmente será isso :) Abrandar é preciso :) Obrigada
Então priminha?
Já recuperada?
Nunca sabemos quando seremos chamadas!!!!
É preciso relaxar um bocado...
Bjs
Já passou sim :) Obrigada :)
Provavelmente vou ter de, um dia destes, debruçar-me um pouco sobre este assunto :)
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