Não gosto de pressões. Não gosto de cobranças. Não gosto de controle.
Creio que estou tão marcada por este tipo de coisas que qualquer indício, por pequeno que seja, me provoca urticária, para já não falar do aperto no pescoço como se uma corda me estivesse a enforcar.
É claro que esta fobia que foi crescendo ao longo dos anos, acaba por limitar a forma como me relaciono com as pessoas. Principalmente com os homens que acham sempre que não pressionam, que não controlam, que não cobram e que eu é que sou paranóica. Se calhar até sou mas quem é que tem paciência para ouvir a toda a hora, faz assim; faz assado. Diz assim; diz assado. Onde estás? Fica aqui; vai por ali.
Eu até nem gosto de livros de instruções! Não tenho paciência para os ler!
Quando precisar de conselhos, eu peço.
E aqueles que amuam quando não têm a atenção que acham que merecem quando, na verdade, pouco ou nada fizeram para a merecer? Ou aqueles que manifestam a toda a hora as necessidades que têm, partindo do princípio que a minha missão na Terra é satisfazê-las? Conheci um que sempre que ia de viagem me chamava para lhe dobrar as camisas, estivesse eu a fazer o que estivesse. Não foram poucas as vezes em que me interrompeu o trabalho porque estava com pressa.
É claro que assim isto torna-se muito difícil. É claro que assim eu fico entre a espada e a parede, que é como quem diz entre o ficar comigo mesma, livre e senhora do meu nariz mas, às vezes, triste e solitária. Ou resignar-me ao livro de instruções, imaturo a maior parte das vezes.
Creio que estou tão marcada por este tipo de coisas que qualquer indício, por pequeno que seja, me provoca urticária, para já não falar do aperto no pescoço como se uma corda me estivesse a enforcar.
É claro que esta fobia que foi crescendo ao longo dos anos, acaba por limitar a forma como me relaciono com as pessoas. Principalmente com os homens que acham sempre que não pressionam, que não controlam, que não cobram e que eu é que sou paranóica. Se calhar até sou mas quem é que tem paciência para ouvir a toda a hora, faz assim; faz assado. Diz assim; diz assado. Onde estás? Fica aqui; vai por ali.
Eu até nem gosto de livros de instruções! Não tenho paciência para os ler!
Quando precisar de conselhos, eu peço.
E aqueles que amuam quando não têm a atenção que acham que merecem quando, na verdade, pouco ou nada fizeram para a merecer? Ou aqueles que manifestam a toda a hora as necessidades que têm, partindo do princípio que a minha missão na Terra é satisfazê-las? Conheci um que sempre que ia de viagem me chamava para lhe dobrar as camisas, estivesse eu a fazer o que estivesse. Não foram poucas as vezes em que me interrompeu o trabalho porque estava com pressa.
É claro que assim isto torna-se muito difícil. É claro que assim eu fico entre a espada e a parede, que é como quem diz entre o ficar comigo mesma, livre e senhora do meu nariz mas, às vezes, triste e solitária. Ou resignar-me ao livro de instruções, imaturo a maior parte das vezes.
3 comentários:
Percebo-a totalmente, e encontro o mesmo dilema... Tenho optado por ficar sózinha. Chamam-me senhora do meu nariz, armada aos cucos. A minha avó diz que se continuo tão esquisista acabo solitária... Pode ser que ainda mude, ou então que encontre alguem perfeito. E com perfeito, não digo perfeito em si, digo perfeito para mim...
Pergunto tantas vezes o que faz os outros ditar regras que não seguem, e o que faz a mim seguir regras que não dito. E porque é que sou tantas vezes tão exigente comigo e tão permissiva com os outros. Gostava de ter a sua segurança... Parabéns pelo blog
macia pressa - é passar a dar mais ouvidos ao seu coração e menos ao que os outros dizem. Mesmo que não pareça, raramente sabem mais do que o próprio :)
Obrigada por me ler.
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